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Foto: Marcela Gelinski / Bahia Notícias |
O presidente do Legislativo de Salvador, Paulo Câmara (PSDB), em entrevista ao Bahia Notícias, descartou a possibilidade de concorrer a um cargo nas próximas eleições. Com o mesmo discurso dos partidos contrários ao governador Jaques Wagner (PT), o tucano disse apostar na concretização da "união das oposições" e evitou apostar quem será o candidato do bloco. Em seu terceiro mandato, o primeiro no comando da Casa, o vereador falou ainda sobre a relação com os pares e temas polêmicos, a exemplo da mudança do regimento interno, o qual considera "ultrapassado". "Se as pessoas desperceberem, às vezes você fala: 'projeto 850/13, senhores vereadores que aprovam permaneçam como estão'. Demora o quê? Um minuto? Trinta segundos? Se a pessoa estiver discutindo com o colega, despachando com o assessor, dando entrevista, tiver saído para beber água ou ir ao sanitário, perde a votação", exemplificou. Câmara também comentou as eternas promessas de criação de comissões especiais de Inquérito (CEIs), que nunca saem do papel e do campo das ameaças. "Qualquer CEI que tenha um tema específico como estas duas – na Saúde, uma denúncia concreta sobre desvio de R$ 80 milhões e morte de um servidor, e o metrô, atual vergonha da nossa cidade – por que a Casa não se manifestar e não apurar? A minha assinatura está nas duas, assim como consta na da mobilidade urbana também", afirmou. Em relação especificamente à sua ambição eleitoral, o presidente não descartou concorrer à reeleição, se esquivou de comentar um suposto acordo com Carlos Muniz (PTN), e, embora diga que "eleição não é agora", não refuta compor uma futura chapa com ACM Neto (DEM). "Quem é que não quer ser vice daquele que, na minha opinião, será o melhor prefeito do Brasil? Não tenho a menor dúvida disso. Uma pessoa competente, capaz, com uma capacidade de trabalho enorme, que traz experiência para todos nós", encheu a bola do líder. Clique aqui e confira a entrevista na íntegra.
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